terça-feira, 22 de julho de 2014

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Avaliar online. Que tal?

Por que o professor deve pensar em avaliar o aluno online?

Uso de tecnologias na hora de avaliar o aluno faz até mesmo a temida prova algo interessante.


Celular. Tablet. Notebook. Internet. Facebook. Esses termos são atrativos para crianças, adolescentes e jovens e, para alguns professores, um terror. Pensando de maneira pedagógica, a mistura de tecnologia, sala de aula, professor e aluno pode trazer resultados interessantes. Reclama-se muito dos alunos que, ao invés de estarem prestando atenção à aula estão navegando longe em seus aparelhos portáteis na sala. Tem sido motivo, inclusive, de guerras escolares. Proibições de uso dos portáteis na escola não são solução definitiva para uma aprendizagem efetiva. Afinal, internet faz parte da vida de todo mundo hoje. Mas é possível aliar tecnologia e sala de aula sem ter dor de cabeça?
Você já ouviu falar em educação ubíqua ou u-learning? Calma. Não é algo de outro mundo. Quer dizer, transita entre o mundo real e virtual, mas tem revolucionado o ensino-aprendizagem ao redor do mundo. Isso porque aprendizagem não se limita apenas ao ambiente escolar, mas se estende para lugares fora da escola, extrapolando as fronteiras das capacidades de aprender. Ubíquo significa "estar em toda parte e ao mesmo tempo". u-learning, em pouquíssimas palavras, seria a aprendizagem "à qualquer tempo e lugar". Como? Pela internet.
Hoje, a rede mundial de computadores abriga inúmeros sites e recursos que permitem o ensino-aprendizagem fora das quatro paredes da escola. Defensores do u-learning, entre os quais estou eu, conseguem visionar ensino-aprendizagem além da escola, em casa, na rua, na pizzaria, na praia, nos fins de semana, nos feriados, de madrugada, cedo ou tarde. A internet, por si só, já é um atrativo enorme para os aprendentes. O desafio maior para o professor é traçar uma forma de saber como usufruir das redes para tornar a sua atividade docente menos "século XX".
As avaliações, sobretudo, continuam obsoletas. As provas, as atividades, os trabalhos têm sido motivo de dor de cabeça para os alunos porque eles não veem interesse, aplicação, resultados. É o momento em que o professor precisa pensar na sua forma de avaliar o aluno. Será que não precisamos migrar para o século XXI? O que digo aqui é que o nosso fazer docente ainda é arcaico e que precisamos estar no mesmo patamar tecnológico que os nossos alunos, que têm pleno interesse em telas de toque, teclados e mouses. É necessário abandonar o papel, o lápis e a caneta? De forma alguma. Avaliar é preciso, mas de formas diferentes.
Recentemente usei com os alunos o formulário do Google Docs, que permite o uso de questões de múltipla escolha, caixa de seleção de opções, caixas de texto e outras coisas mais. Já imaginou uma prova com video do YouTube? Isso não é possível numa prova tradicional, mas os alunos certamente achariam a ideia interessante. E que tal imagens coloridas, maiores e interativas, com hiperlinks? E se eles pudessem fazer a prova no conforto de suas casas. Assim você trabalharia as aulas coisas bem mais importantes que as provas. Já pensou nisso? "Ah, mas eles não vão colar a prova"? E se as questões de múltipla escolha tivessem alternativas randomizadas? Respostas dissertativas também não seriam problemas.
O fato é que, falando de minha experiência pessoal, os alunos gostaram. E muito. E eu também. Vamos ver uma lista de vantagens:

Vantagens em fazer avaliações e atividades online com os alunos

  • Mais tempo para trabalhar outras atividades e assuntos em sala de aula com os alunos.
  • Uso do celular e do tablet em sala de aula para fins pedagógicos.
  • Ecologicamente correto. Menos papel, menos sujeira, menos poluição.
  • Reeducação do aluno para uso dos portáteis com acesso à internet.
  • Respostas e correções mais dinâmicas, ou seja, menos tempo corrigindo provas e atividades.
  • Recursos multimídia e hipertextos dariam mais riqueza e diversidade ao conteúdo.
  • Mais atenção e interesse dos alunos nas aulas para os conteúdos e explicações.
  • Extensão da escola para "todo o tempo" e "todo o lugar" (u-learning)
  • Possibilidade de explorar maior quantidade de textos e realizar pesquisas para obter as respostas.
E então? Ainda acha que o celular é um vilão ou é o jeito século XX que nos torna, aos olhos do aluno, obsoletos?

Miquéias Vitorino

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Tipos de Professores - parte 1: Parafernalha (vídeo)

Em homenagem ao início das aulas de 2014.
Apesar de alguns terem de concordar que esses arquétipos de professores existem, é apenas uma brincadeira do grupo Parafernalha.


terça-feira, 28 de janeiro de 2014

"Pra ser sincero não espero de você mais do que educação..." umas coisinhas sobre modalização e polidez

O link a seguir nos leva a um texto que trata um pouco sobre modalização e polidez.
A modalização do discurso, como vimos em postagens anteriores, (à grosso modo) trata da mudança da forma de como uma determinada informação é transmitida e entendida. A modalização é acionada através de algumas expressões ou verbos, chamados de modalizadores, que expressam ideias diversas, como obrigação, possibilidade, probabilidade, apreciação etc. Ao usarmos os modalizadores, a informação pode ser interpretada de maneira diferente. (veja mais na nossa outra postagem: modalização do discurso)
A polidez é um termo usado em pragmática para designar o quanto uma pessoa é educada ou hostil para o interlocutor, considerando a situação comunicativa. Dependendo do nível de polidez do discurso direcionado ao interlocutor, ele poderá ter reações linguísticas, emocionais e corporais diferentes.

“Pra ser sincero não espero de você mais do que educação…”: umas coisinhas sobre modalização e polidez

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